quarta-feira, 7 de março de 2012

O Candomblé Religião Afro Brasileira.



Exú
Força dinâmica que nos coloca em sintonia com os Orixás e Orixá da comunicação. Nós somos o arquétipo dos Orixás personalidade, sentimentos e desejos. É a energia do nosso corpo portadora de axé (poder de realização). Aquele que transporta nossos pedidos, para o Órum (espaço sagrado). É conhecido como Olonã (senhor dos caminhos).



Cores: vermelho e preto;

Símbolo: Ogó (uma opa – sinete - que tem grande força);

Dia da Semana: 2ª feira;

Elementos: fogo e terra;

Pedra: laterita, magnetita;

Metal: ferro.




Ogúm
Orixá da luta, do ferro e da tecnologia. É ele que com seus dois grandes facões – ada meji – abre os caminhos e os deixa livres para que possamos passar. É orgulhoso e precisa ser exaltado. É adorado em Apa, sua terra natal, onde é o Alapa (rei da cidade) e em Ire, onde seu filho Aremó foi por ele entronado como Onire (rei de Ire). Em Ondo, dança de branco com uma folha de peregun na mão. É invocado por todos para terem seus caminhos abertos.



Cor: azul Royal.

Símbolo: Ada meji (2 facões do mato) e espada;

Dia da Semana: 3ª feira;

Elemento: terra;

Pedra: lapiz-lazulis;

Metal: ferro.




Xangô 
Orixá da justiça e do trovão. Detém o poder do fogo e protege seus devotos das injustiças. É muito vaidoso. Divindade muito cultuada nos terreiros do Brasil. Carrega em sua bolsa de couro (laba) o Édun Ará, pequeno ou pedra do raio. Assim como Dada Ajaka é filho de Oraniyan e foi o terceiro Alafin (rei) de Oió (importante cidade-reino iorubá).



Cores: vermelho e branco;

Símbolo: Oxê (um machado duplo);

Dia da Semana: 4ª feira;

Elementos: fogo e ar;

Metal: cobre;

Pedra: rubi.




Oxóssi 
Orixá da caça. O provedor que cuida da alimentação do seu povo sem violar a natureza. É itinerante e está sempre procurando um lugar melhor para sua família. É o Araketu (rei do povo-reino de Ketu). Patrono de toda a nação Ketu da Tradicional Religião Iorubá no Brasil.



Cor: azul turqueza;

Símbolo: Ofá (arco e flecha de metal);

Dia da Semana: 5ª feira;

Elemento: terra; 

Metais: ferro e cobre;

Pedra: malaquita.




Oxalufan
Orixá da criação. Ele foi designado por Deus para criar os moldes dos seres humanos que ganharam vida a partir do sopro divino de Olodumare. É ligado à paz e ao silêncio. É considerado pai de todos. Criador de todas as árvores, onde habitam as forças iwin a ele ligadas. É o pai do Alá (grande peça de tecido branco que nos cobre as cabeças). Chamado de Alamórere (senhor do barro do bem – que nos criou).



Cor: branco;

Símbolo: Opaxorô (um cajado prateado encimado por um pássaro);

Dia da Semana: 6ª feira;

Elemento: ar;

Metais: chumbo e estanho;

Pedra ou congênere: marfim.




Oxaguiãn 
Orixá da transformação, simbolizada pelo pilão e sua mão com os quais os iorubás transformam o inhame em elubó (farinha finíssima muito importante na alimentação do povo). É guerreiro e tem um cavalo branco com o qual enfrenta suas lutas, banhando sua espada e seu escudo.



Cor: branco e prata;

Símbolo: atori (uma vara de uma árvore especial);

Dia da Semana: 6ª feira;

Elemento: ar;

Pedras: segi (quartzo azul claro) e diamante;

Metal: prata.




Ossanhe 
Orixá ligado às folhas e a medicina. É arisco e desconfiado, mas confia em Aroni, que conhece bem os caminhos da mata e sempre sabe como sair dela. Seu pé esquerdo é invisível, aspecto marcante de sua força. As folhas e suas seivas são elementos imprescindíveis à religião. As sasanhe são cânticos rituais às folhas sagradas entoados pelos iniciados.



Cores: verde e branco; Símbolo: Opa Ossanhe (uma haste de ferro encimada por uma árvore de sete lanças, havendo acima da central um pássaro);

Dia da Semana: 3ª feira;

Elemento: terra;

Metal: ferro;

Pedra: 




Oxumarê 
Orixá ligado ao arco-íris, personificado por uma serpente que morde a própria cauda, simbolizando a permanente dinâmica da vida. Detentor de grande conhecimento é amigo de Xangô e Oru. Carrega dois brajás (colares de búzios dispostos em forma de um esqueleto de cobra) que lembra sua história de babalawô (aquele que detém a sabedoria).



Cores: verde e amarelo;amarelo e preto

Símbolo: uma lança com uma ou 2 serpentes enroladas;

Ou um circulo com uma lança

Dia da Semana: 5ª feira;

Elemento: terra;

Metais: ferro e bronze;

Pedra: ágata.




Logunedé
Orixá dos rios e das matas. Filho de Oxum e Oxóssi. É reconhecido por sua beleza e tranqüilidade. É o rei do povo ijexá (da cidade de Ilexa). Seu ritmo é manso e compassado, demonstrando bem a característica principal de seu povo. Mora um tempo com Oxum e um tempo com Oxóssi.



Cores: azul claro e dourado;

Símbolo: ofá (arco e flecha);e um Abebe em forma de folha

Dia da Semana: 5ª feira;

Elemento: água e terra

Metal:ouro/prata

Pedra: turquesa e citrino




Iewá
Orixá cultuada na nação Ketu ,das águas do rio Iewá, da beleza é da caça, guerreira Foi a grande protetora de Oxum livrando-a, com uma grande cabaça, dos males que a espreitavam. É muito respeitada, especialmente pelas filhas de Oxum .Também tem ligação com Orumila com quem conviveu muito tempo e dele teve um grande aprendizado é parceira inseparável de Oxossi e as vezes sofre multarão de serpente.



Cor: vermelho;

Símbolo: uma haste encimada por uma esfera com palha simbolizando o mundo;

Dia da Semana: quinta feira;

Elemento: água e terra

Metal: ouro e cobre

Pedra:turmalina




Obá 
Orixá das águas do rio Obá. É guerreira, caçadora Orixá quase em extinção no Brasil poucas casas a cultua é a líder da sociedade feminina que se chama Eleko e demonstra grande disposição e perseverança. Foi a primeira esposa de Xangô. Quando dança evidencia toda sua vigor e determinação.



Cores: Vermelho fosco e amarelo;

Símbolo: um alfanje – tipo de espada e um escudo com o qual esconde sua orelha esquerda 

Dia da Semana: quarta feira;

Elementos: água e fogo;

Metal: cobre

Pedra:Rubi




Oyá 
Orixá das águas do rio Oyá (Niger), do raio e das ventanias. É extremamente ligada a Xangô, ao sentimento da paixão, por quem intercedeu junto à Olodumare. É ágil e imponente, características que se destacam quando ela dança ao som do daró, Ilu ou aguéré de Oya (ritmo que lhe é dedicado). É a única Orixá feminina que pode esta no portal entre os vivos e os ancestrais. Simbolizados pela borboleta, quando é reconhecida como Iyá Igbalé.



cor: vermelho ,branca,coral,salmão

Símbolo: Iruefon (uma peça ritual feita com rabo de búfalo) e um alfanje peça que lembra espada de cobre

Dia da Semana: quarta feira

Elemento: ar e fogo

Metal: cobre;

Pedra ou congênere: coral.




Oxum 
 Orixá das águas do rio Oxum, da beleza e sensualidade. É a grande protetora das crianças Orixá da Riqueza. Em Oxogbô, cidade onde é adorada, a população é preponderantemente de crianças, que estão sempre sorridentes em toda parte. Anualmente, milhares de mulheres vão à Oxogbô pedir a Oxum para engravidarem. Quando Oxum chega, diz um cântico sagrado, o barulho de seus idés (pulceiras de ouro) anuncia sua chegada. Vaidosa, gosta de se mirar em um espelho dourado (abebe) com seus brincos, colares e pulseiras de ouro ou cobre. É conhecida como abuké (a mais querida). Rainha da doçura, gosta de pequenos pentes, pulseiras e demais apetrechos em uma cornetinha de ouro, guardada em um lugar especial de sua casa. Iyalode – Dama da alta sociedade



Cores: dourado, amarelo;

Símbolo: Abebe (um espelho dourado);

Dia da Semana: sábado;

Elemento: água;

Metal: ouro e cobre 

Pedra ou congênere: âmbar e topázio.




Yemanjá 
Orixá das águas do rio Ogum e (no Brasil) das águas do mar, é a mãe dos filhos peixes. É protetora dos pescadores, mas é homenageada por todos na passagem do ano com flores brancas, assim como no dia 2 de fevereiro, no Rio Vermelho, Salvador (BA), quando sai para o mar um grande barco com diversas oferendas à grande mãe. É muito invocada para livrar seus devotos dos males do orí (cabeça), sendo reconhecida como Iyá Orí. É dedicado, valor identificado inclusive por ter cuidado de Omolú.



Cores: branco e verde claro;

Símbolo: Abebé (um espelho prateado);

Dia da Semana: sábado;

Elemento: água;

Metal: prata;

Pedra: água marinha.




Nanã 
Orixá do barro, da terra molhada, do renascimento, uma das mas antigas divindades do mundo a que veio com o começo quando a terra ainda não era firme. Mãe de Omolú, Obaluaiê e Oxumarê ela compõe os orixás da terra. Conhecedora dos mistérios da vida é, reservada e muito respeitada. Sua dança compassada revela sua determinação e poder. É a mais antiga (agbalagba) das iabás.



Cores: Azul e branco,

Símbolo: Ibirí (peça ritual feita de nervuras de palmeira – owa – couro, pano e búzios, entre outros ingredientes)

Dia da semana: domingo ;

Elementos: terra e água;

Metal: não há (Nanã não usa metal algum em seu culto);

Pedra: ametista água marinha.


domingo, 4 de março de 2012

Capela Sistina em 3D

Vale ha pena ver esta maravilha em 3D...


http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html



O genial Michelângelo
Michelângelo é um dos pintores mais famosos da História, mas ele se considerava escultor e, no entanto, dedicou mais de quatro anos para pintar a abóbada (1508-1512) e, duas décadas depois iniciou, na parede do altar, O Juízo Final (1535-1541). O artista não tinha realizado antes um afresco e na abóbada encarou o maior do mundo - mais de 1,1 mil metros quadrados e 300 personagens - entre eles sibilas pagãs, profetas hebreus e antepassados judeus de Jesus, mas chama a atenção que nenhum proceda do Novo Testamento.
Para o Vaticano - segundo explica o livro -, o conceito essencial da abóbada é a história religiosa antiga, integrada por paganismo e judaísmo, que desembocou na chegada de Jesus Cristo, mas para Blech e Doliner a realidade é diferente, e tudo teria começado anos antes de iniciar sua grande obra.
O jovem Michelângelo Buonarroti esteve em contato desde sua adolescência com professores neoplatônicos "que buscavam criar uma fusão entre a filosofia platônica, o misticismo judaico e o cristianismo"